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Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes completam 4 anos nesta segunda-feira (14) sem que se saiba quem são os mandantes do crime.
São muitas perguntas que ainda estão sem resposta:
- Quem mandou matar Marille?
- Por que Marielle foi morta?
- O crime teve motivação política?
- Onde está a arma do crime?
Durante esse tempo todo, três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu há pouco mais de um mês. E por enquanto …. nada! Tudo ainda na sombra do talvez.
A força-tarefa que investiga o crime afirma ter encontrado os executores e descoberto a dinâmica da noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central do Rio. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os ex-PMs, presos em penitenciárias federais fora do RJ, vão a júri popular, ainda não marcado.
Mas por mais que as autoridades responsáveis adiem e tentem passar a vassoura do esquecimento, Marielle nunca esteve tão viva na memória da população que não só clama por justiça, como lembra do imenso exemplo de luta, ética e coragem que ela nos legou. Marielle vive.
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Duas tristes coincidências históricas vinculam 1918 à 2022: guerra e pandemia. Em 1918, os soldados que combatiam no front dos países que lutavam, durante a Primeira Guerra Mundial, começaram a morrer de uma estranha doença. Era a Gripe Espanhola, que pegando a população mais enfraquecida, teve consequências desastrosas para a saúde mundial. Agora em 2022 uma nova guerra, com potencialidades para chegar a um conflito mundial, ocorre no contexto de uma pandemia de Covid. A última coisa que as populações refugiadas vão ter tempo e condições de fazer é pensar no isolamento, na álcool gel e em máscaras confiáveis. Toda guerra significa um fracasso da humanidade. Na história nada simplesmente se repete, mas o passado sempre deixa um lembrete.
#guerra #liliaschwarcz #pandemia #covid
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Holocausto é o nome que recebeu o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que assassinou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos, etc.
O grupo que mais foi vitimado durante o Holocausto foram os judeus. Estes, por sua vez, preferem referir-se a esse genocídio como Shoah, que em hebraico significa “catástrofe”. O holocausto foi a prática do partido nazista, um movimento radical que consistia numa mistura de dogmas e preconceitos a respeito da pretensa superioridade da raça ariana. Esses alemães acreditavam ser superiores aos outros grupos, sobretudo aos judeus. Por causa disso acreditavam na eugenia e na eliminação dos que julgavam mais fracos.
Apologia ao nazismo é crime no Brasil! Está no artigo 20 da lei 7.716. Liberdade de expressão tem limite. A apologia ao nazismo tem crescido nesse Brasil tão autoritário e intolerante. Não há diálogo quando o tema envolve a eliminação sumária e na câmara de gás de quem é diferente.
Ninguém tem o privilégio de falar o que quiser. Mesmo sendo branco, jovem e tendo a audiência do Flow. Tirar a vida de milhares de civis inocentes — dentre homens, mulheres, crianças e idosos — não é liberdade. A morte é o oposto da liberdade. Dessa vez, Monark e o Flow passaram de todos os limites.
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Bem que tentei não reagir a mais esse artigo de Antonio Risério. Mais uma vez, lá vem ele com argumento de “exceção” e o transforma em “norma”. Sou contra todo radicalismo. E, sim, existiu e existe discriminação aos orientais, aos muçulmanos, aos judeus, aos ciganos, aos armênios. Mas aos brancos? Como categoria? Como pode haver racismo reverso e supremacismo negro se não existe racismo estrutural e institucional sofrido pelos brancos?
Esse tipo de polêmica parece visar desfazer de conquistas importantes como as políticas de cotas e de afirmação positiva, que neste ano completam 10 anos e vão passar por avaliação. E quais são os exemplos de Risério? Fatos mencionados por outros comentaristas no exterior que ele não desenvolve. E aqui? Justamente a Frente Negra Brasileira que foi na época acusada de ser integracionista demais?
Sei que Risério me chama de “queridinha das causas das minorias”, ou algo assim, fazendo ironia do que para mim é um elogio. Mas o certo é que o artigo de hoje, sob um veludo humanista, repõe preconceitos da nossa branquitude (a minha e a dele) e não traz dados da realidade. A fome voltou no Brasil e afeta mais pessoas negras, a Covid matou mais pessoas negras das nossas periferias, a evasão escolar negra é três vezes maior que a branca, os índices de mortalidade são maiores entre negros, a oferta de empregos é menor entre negros, a população negra é a mais mal paga no Brasil e vamos discutir racismo reverso e sem dados históricos?
E a pergunta que não quer calar: por que a Folha de S Paulo, sob a desculpa de pluralidade, dá força a esse tipo de polêmica? Folha Click devia ser o nome do noticioso. Por sinal, que tal colocar uma “Agência Lupa” pra ver se esse tipo de radicalismo citado por Risério “é norma ou exceção”? Jornalismo sério é isso. O resto é a Falha de S Paulo.
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Vai ser colocada mais uma pá de cal no obscurantismo do governo brasileiro que — não se sabe por qual motivo — queria impedir que a comprovação de vacinação fosse exigida na entrada do país. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou a obrigatoriedade do passaporte da vacina contra Covid-19 para todo viajante que vier do exterior para o Brasil. Somente serão dispensados de apresentar o documento passageiros que apresentem razões médicas e também quem venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou por razão humanitária excepcional.
O governo Bolsonaro havia determinado que os viajantes vindos do exterior teriam que cumprir cinco dias de quarentena caso não apresentassem o comprovante de vacinação. Mas a medida não impede que pessoas contrárias à vacinação entrassem no país e tampouco controla o perigo de contaminação. O Brasil ia virar o paraíso do turismo sem vacina! A decisão passa a valer a partir do momento em que os os órgãos envolvidos forem notificados, o que deve acontecer ainda hoje, segunda-feira (13).
Exigir certificado de vacinação não é romper com a liberdade dos cidadãos. É entender que numa pandemia, que é emergência coletiva da saúde, prepondera a opinião dos cientistas e o bem da coletividade. Nesse caso, alegar “direito de liberdade” é puro revisionismo obscurantismo. Um desrespeito com os que morreram — que não tiveram liberdade na hora de decidir pela sua liberdade de viver — e com as mais de 600 mil famílias enlutadas. Vamos dar o nome correto para as palavras, conceitos e termos.
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Piada pronta.
Depois do alvoroço em torno do “Touro Dourado” — famosa réplica cafona da igualmente cafona escultura instalada em Nova York —, na noite de terça (23), uma liminar cassou os direitos da obra ficar instalada no centro velho de São Paulo. Ou seja, a B3, Bolsa de Valores brasileira, foi obrigada a remover a escultura da frente de seu prédio, após a obra ter sido considerada irregular pela CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana), da Secretaria Municipal de Urbanismo, que considerou a estátua publicidade irregular, sem licença urbanística e passível de multa a ser definida pela Subprefeitura da Sé.
Enfim, a homenagem de mau gosto do mercado financeiro, que costuma não ter muita preocupação com a realidade do resto da população, acabou permanecendo em solo paulistano em torno de apenas uma semana; muito menos do que os três meses planejados. Durou pouco e já vai tarde.
O Brasil enfrenta uma das maiores crises econômicas, as taxas de desemprego estão elevadíssimas, a desigualdade aumentou e a fome voltou, mas a Bolsa de Valores brasileira resolveu com esse “Touro Caramelo” simbolizar a “força do mercado financeiro e do povo brasileiro”.
Ainda bem que a sociedade civil brasileira não comprou essa projeção vazia de fartura. A escultura foi recebida nas redes com definições como: “cafonice”, “brega”, “viralatismo”. Ao invés de simbolizar a força e otimismo que o mercado gostaria, o touro tropical foi rapidamente associado à atual decadência do mercado de ações brasileiro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Além de totalmente dissociada da realidade, a peça é de um tremendo mau gosto. Tudo errado. Sem mais comentários.
888 - 22
Neste Mês da Consciência Negra gostaria de reforçar que a luta contra o racismo não é apenas um desafio para as populações negras. Elas têm e terão o protagonismo nessa agenda, mas o racismo é um fenômeno criado pela branquitude e portanto é preciso que todos e todas e todes tenham suas responsabilidades nessa luta por um país mais democrático e horizontal. Não são as políticas de repressão que vão mudar esse país, mas sim as políticas de ação afirmativa, que implicam em medidas práticas da sociedade civil como um todo.
A luta pela democracia passa pela luta antirracista, pelo reconhecimento da branquitude e dos privilégios simbólico e matérias acumulados, por políticas de conquista e ampliação de direitos para as populações negras.
A nós, brancos, nos cabe atuar como aliados. O racismo não é uma luta exclusivamente dos negros. Lutar contra o racismo é uma questão brasileira.
881 - 24
Completamos no dia 5 de outubro os 33 anos da última Constituição da República. Robusta, generosa, moderna, sensível aos direitos sociais, responsável com as questões ambientais, preocupada com direitos trabalhistas, entre outras qualidades… Há também lacunas importantes, por exemplo, na questão da reforma agrária e em relação aos militares, e até hoje sofremos com isso.
De toda maneira, precisamos defendê-la! Mais ainda nesse terrível momento de um governo retrógrado, que não respeita as minorias sociais, destrói sistematicamente o meio ambiente, é contra as instituições democráticas, é negacionista em diversos sentidos, especialmente na ciência e na saúde.
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O Brasil nunca precisou tanto da nossa cidadania. Democracia é um regime que nasce incompleto. Já na Grécia estavam excluídos da democracia escravizados, mulheres e estrangeiros. Por isso, toda democracia precisa ser melhor qualificada. No nosso caso, e, como explicou Silvio Almeida, não seremos uma democracia enquanto formos tão racistas. Também precisamos cuidar melhor de duas noções que distinguem governos democráticos dos tirânicos, que são justamente igualdade e liberdade.
A democracia se sustenta nesses dois princípios e depende deles. Ela carrega esse ideal de extensão da cidadania, do direito de participar, e se orienta, por sua vez, pela inclusão e pelo pluralismo.
O Brasil de agora carrega pelo menos dois espelhos diferentes: um muito odioso, muito violento, do familismo e da política do patrimonialismo; e um outro é o do Brasil que a gente deseja e sonho: mais generoso e mais cidadão. Democracia é um modo de vida, porque depende de nós também. Cada um/uma exerce sua cidadania a partir do seu lugar e acredito demais numa vigilância cidadã e democrática que se faz todo dia e por todas/os/es nós. A democracia é uma forma de vida e de estar na sociedade. Uma forma participativa, inclusiva e democrática. Essa é a boa utopia que imaginamos e queremos!
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A CPI que investiga possíveis crimes de Jair Bolsonaro e sua gangue na falta de combate à Covid-19 aparentemente está em sua reta final. Muitas ações absurdas e criminosas foram comprovadas, depoimentos escandalosos entraram para a história e não faltam provas de má conduta do nosso presidente.
Você acredita que o material colhido possa resultar em impeachment?
746 - 65
Espaço de descoberta e democratização da história.