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Desejo (nos), um 2025 com sonhos infinitos de Paz, Reconciliação e Harmonia,
Desejo (nos) que saibamos correr atrás desses sonhos com a determinação de realizá-los.
Desejo (nos) que nenhum ancião volte a assistir os seus filhos a se trucidarem, nenhum pai e/ou mãe tenha que enterrar o seu filho por morticínio, que nenhuma criança fique órfã de pai/mãe por violência.
Desejo (nos) que façamos muitas covas, e até tumbas, para enterrarmos definitivamente os machados de guerra.
Desejo (nos) que o diálogo que não logramos nos impor nos dias sombrios das nossas controvérsias, se torne a matriz existencial do nosso viver em comum.
Desejo (nos) que a nossa vida em comum se baseie em verdades com-construídas, em consensos procurados para a realização de cada um e felicidade de todos.
Desejo (nos) que o diálogo na busca de consensos se imponha, como a única forma legítima de busca de resolução de todo e qualquer tipo de problemas.
Desejo (nos) que cada um - na riqueza da sua particularidade e diferença- Dê o melhor de si no lugar que ocupa, para o bem e enriquecimento de todos.
Desejo (nos) que concentremos todas as nossas energias e qualidades para juntos debelarmos a fome e a miséria.
Desejo (nos) que façamos da solidariedade a nossa maneira específica de estar uns com os outros e que o respeito ao pensar diferente seja nosso apanágio.
Desejo(nos) que apesar dos pesares e contra todos os pesares, permaneçamos um povo, e determinados a uma sempre maior fraternidade e comunhão.
Desejo (nos) que no ano dos 50 anos da nossa Independência saibamos enfim, com garra e determinação, correr atrás destes sonhos…
Severino Ngoenha
56 - 6
(In)feliz Natal
Não sei se (o infeliz Natal 2024) será feliz, nem sei se hoje, a palavra felicidade, faz algum sentido.
Gostaria que fosse simplesmente Natal, para todos nós;
Que depois das dores de parto nascesse uma criança, um Moçambique com esperança de alguma felicidade.
Há quase cinquenta anos que Moçambique está grávido de paz e felicidade mas o bebé, renitente, teme em (não) nascer.
Se Moçambique não parir nem com a peridural e/ou cesariana a que está sujeito- será um aborto…
Se essa criança não nascer, seremos todos -talvez em proporções diferentes- culpados desse infanticídio.
Culpados da morte prematura (pre natal) de uma criança, que não pedia à vida outra coisa senão a vida -pontecialmente feliz.
Culpados de ter impedido a vida de desabrochar, crescer e dar mais vida (…).
O infanticídio é
grave porque estripa antes de nascerem, as potenciais vidas que, da vida impedida, poderiam potencialmente advir.
Nenhumas vidas tiradas ou impedidas, justificam que se tirem, também, estas. Senão, multiplicaremos cadáveres nas morgues e tumbas nos cemitérios, em nome da vingança, transfigurada em justiça…
Impediremos vidas de ser, em nome das nossas razões -de Estado ou da Revolução.
Sacrificaremos a vida no altar dos nossos (contra)valores.
Se a vida é o maior valor da vida, então é com a vida que temos que fazer contas, em permanência, para que ela (a vida) tenha sempre RAZÃO.
Toda a razão que impede a vida de ter razão,
é contra a razão da vida;
é anti e contra o NATAL!
Severino Ngoenha
44 - 8
Não quero acreditar que nos resignamos ao fatalismo da violência. Não posso acritar que não tenhamos força e vontade necessárias para encontrar alternativas a violência e a destruição.
Moçambique é único país que temos - o lugar onde não precisamos de passaporte ou vistos-, o nosso presente, mas também a nossa possibilidade de futuro.
Moçambique é precioso para nós mas, como a maior parte das coisas preciosas é frágil como um ovo; se cair pode partir-se e se destruir irremediavelmente.
Se Moçambique cai e se parte, é o Estado, a nação, o povo; cada um de nós que pode se machucar e ver ipotecado o seu presente e o seu futuro.
A integridade dos pais e de todos os cidadãos apela a responsabilidade de todos e de cada um.
Aqueles que nos guiam, como aqueles que acreditam em Moçambique e do seu futuro devem saber fazer escolhas ponderadas : morrer todos os dias um pouco -nas suas ideias, até nos seus próprios ideais e princípios- para viver sempre.
Eu quero acreditar na grandeza das nossas mentes e corações, dos nossos princípios e dos nossos propósitos.
Feliz domingo
Severino Ngoenha
49 - 10
Eu pertenço a um país que quer continuar a existir
Eu pertenço a um país de rios que cantam,
Onde o sol nasce com a promessa de amanhã.
Apesar das pedras no caminho,
Carregamos o sonho nas palmas das mãos.
Eu pertenço a um país que não desiste,
Que encontra força no sussurro das matas,
Na dança dos ventos e na coragem das gentes,
Porque viver é lutar contra o silêncio.
Eu pertenço a um país que insiste em existir,
Mesmo quando o futuro parece distante.
Somos terra, somos mar, somos esperança,
E não há noite que apague a luz do nosso querer.
Feliz domingo
Severino Ngoenha
87 - 2
O Grupo de Reflexão sobre Cidadania e Paz tem realizado encontros com os principais actores políticos moçambicanos, no âmbito da apresentação do Manifesto de Cidadania.
A iniciativa visa promover um diálogo construtivo sobre os desafios de construção de um Estado mais sólido, resiliente e alinhado aos objectivos de desenvolvimento do país.
Em encontros separados, o Grupo reuniu-se com Lutero Simango, Presidente do MDM, que destacou a importância de pensar em soluções estruturais para o futuro do país. O Grupo também conversou com Ossufo Momade, Presidente da Renamo, que acolheu a iniciativa “sem reservas” e sublinhou a sua disponibilidade para unir os membros e simpatizantes do seu partido em torno de temas cruciais. Já Daniel Chapo, candidato presidencial e Secretário-Geral da Frelimo, considerou oportuna a realização da Conferência Nacional, que incluirá debates sobre temas como os sistemas eleitorais e institucionais.
O Presidente do Podemos, Albino Forquilha, também recebeu o Manifesto e elogiou o esforço em criar uma plataforma de debate abrangente.
Ele destacou que muitos dos temas propostos convergem com as preocupações expressas pelo Eng. Venâncio Mondlane, para quem o Grupo continua a envidar esforços no sentido de agendar um encontro.
O Grupo já se reuniu com uma equipa mandatada por Venâncio e aguarda a disponibilidade dele para uma reunião presencial.
23 - 6
O Grupo de Reflexão sobre Cidadania e Paz realizou esta tarde uma reunião de trabalho com o Presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, no âmbito de uma série de encontros com diferentes forças da sociedade e candidatos presidenciais, no seguimento do programa de apresentação do Manifesto de Cidadania.
Durante o encontro, o Grupo apresentou os objectivos centrais da iniciativa, que busca promover uma reflexão abrangente sobre os principais desafios que o Estado moçambicano enfrenta. A proposta culminará com a realização de uma Conferência Nacional, destinada a debater soluções para a consolidação de um Estado mais forte, resiliente a conflitos e ajustado às dinâmicas do desenvolvimento social, económico e cultural.
O Presidente do MDM expressou o seu apoio à iniciativa, destacando que considera o projecto uma oportunidade relevante. Lutero manifestou o compromisso de engajar os órgãos do partido para contribuírem activamente na iniciativa e reforçar o diálogo em torno dos temas
54 - 7
O Grupo de Reflexão sobre Cidadania e Paz teve esta tarde uma reunião de trabalho com o Presidente da Renamo, Ossufo Momade, ainda no prosseguimento do programa de apresentação do Manifesto de Cidadania.
O Grupo informou detalhadamente sobre os fundamentos e motivações da iniciativa e esclareceu que a mesma vai culminar com uma Conferência Nacional, que deve abordar os desafios de construção do Estado Moçambicano, 50 anos após a independência nacional.
Em reação, o Presidente da Renamo disse que acolhia a iniciativa "sem nenhuma reserva", pois nas suas palavras, o evento pode ser uma oportunidade "para reunir o país na perspectiva de salvaguardar a Nação", ao fazer um balanço dos 50 anos da independência nacional.
O Presidente da Renamo disse que vai imediatamente informar os órgãos do seu partido a respeito da iniciativa, a fim de que a possam "abraçar”.
A respeito da presente crise pós-eleitoral, o Presidente da Renamo reafirmou a sua disposição para colaborar na iniciativa do diálogo presidencial com os quatro candidatos presidenciais, mas sublinhou que é indispensável a participação do Eng. Venâncio Mondlane.
84 - 13
O Grupo de Reflexão sobre Cidadania e Paz teve hoje uma reunião de trabalho com o Candidato Presidencial e Secretário Geral da FRELIMO, Dr. Daniel Chapo, no prosseguimento do programa de apresentação do Manifesto de Cidadania.
Na ocasião o Grupo explicou ao candidato presidencial que a iniciativa vai culminar com a realização de uma Conferência Nacional de reflexão abrangente sobre os desafios de construção do Estado democrático, incluindo a natureza e os poderes das suas instituições, numa perspectiva de um Estado mais sólido, mais protegido de conflitos e ajustado aos desafios do desenvolvimento social, económico e cultural do país.
Na ocasião o Dr. Daniel Chapo acolheu favoravelmente a iniciativa da realização da Conferência Nacional, e considerou-a oportuna.
No encontro foram igualmente abordadas questões relativas ao corrente conflito pós-eleitoral , em que a problemática da constituição dos órgãos eleitorais e da gestão dos respectivos processos foi indicada como tema elegível para a conferência, entre outros.
62 - 10
O Grupo de Reflexão Manifesto Cidadão manteve ontem um encontro de trabalho com o Ex.mo Senhor Albino Forquilha, Presidente do Podemos para a apresentação do manifesto, por considerar que o partido pode encontrar no documento uma plataforma de debate das questões que tem levantado.
Com efeito, algumas das questões elencadas no Manifesto constam da agenda disponibilizada pelo Eng.º Venâncio Mondlane para o dialogo com o Presidente da República.
Tal como foi transmitido ao Dr. Albino Forquilha, o Grupo identificou vários assuntos para discussão e reflexão, sendo que esses assuntos reflectem o consenso a que o Grupo chegou sobre o que precisa de ser reflectido.
Na ocasião, o Presidente do Podemos congratulou o Grupo pela iniciativa e disse que, na medida do possível, o seu partido vai apoiar e participar tendo em conta a importância dos temas que se pretende discutir.
No mesmo encontro, o Grupo entregou um convite para adesão à iniciativa a ser entregue ao Eng. Venâncio Mondlane.
278 - 33
Severino Ngoenha é filósofo, director da escola doutoral de filosofia na universidade pedagógica do Maputo, Moçambique. Severino Ngoenha é membro da escola romana, que esta na origem da filosofia nos países africanos de lingua oficial portuguesa. Um dos objectivos que nos fixamos, foi suscitar, alimentar e manter vivo o dialogo filosófico no interior de cada um dos países e entre eles.