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âPara o Zen nĂŁo hĂĄ dualidade, nenhum conflito entre o elemento natural do acaso e o elemento humano de controle. Os poderes construtivos da mente humana nĂŁo sĂŁo mais artificiais do que as açÔes formativas de plantas ou abelhas, de modo que, do ponto de vista do Zen, nĂŁo Ă© contradição dizer que a tĂ©cnica artĂstica Ă© disciplina na espontaneidade e espontaneidade na disciplina."
â Alan W. Watts, O Caminho do Zen
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Temos o costume de ver as diferenças como dicotomias: a vida é diferente da morte, o bem é diferente do mal, a luz é diferente da escuridão, etc., e embora isso seja verdade por um lado, de maneira oculta, ambas polaridades são diferentes partes de um processo só.
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Uma dicotomia Ă© uma divisĂŁo na qual o campo nĂŁo Ă© considerado como uma totalidade que possui suas caracterĂsticas diferentes e interconectadas, mas como uma diversidade de forças nĂŁo relacionadas e/ou competidoras entre si. O pensamento dicotomizado interfere na autogestĂŁo da consciĂȘncia, pois gera tendĂȘncias intolerantes em relação as diversidades que existem nas pessoas, nas situaçÔes e as varias faces da existĂȘncia em si, que sĂŁo muitas vezes paradoxais.
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à de grande importùncia desenvolver o que Alan Watts chamava de "pensamento polar", que não ser exatamente um pensamento mas sim uma forma de percepção onde a sensação e sentimento também estão envolvidos. O "pensamento polar" é ver a interconexão entre todas as coisas que parecem anularem-se mutuamente por serem "opostas". A importùncia nisso é enxergar a si mesmo de uma maneira completa, integrada, pois assim os conflitos podem ser usados de maneiras produtivas para gerar aprendizados e a criatividade necessåria para transformarmos a nós mesmos, e assim o mundo.
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đïž @O.Bodisatva
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Dizem que uma vez, um homem se aproximou de Buda e, sem dizer uma palavra, cuspiu-lhe em seu rosto. Seus discĂpulos ficaram super bravos.
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Ananda, o discĂpulo mais prĂłximo, perguntou a Buda:
â DĂȘ-me permissĂŁo para dar a este homem o que ele merece!
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Buda se enxugou calmamente e respondeu a Ananda:
â NĂŁo. Vou falar eu com ele.
E juntando as palmas das mĂŁos em sinal de reverĂȘncia, Buda disse ao homem:
â Obrigado. Com seu gesto, vocĂȘ permitiu que eu visse que a raiva me abandonou. Estou extremamente agradecido. Seu gesto tambĂ©m mostrou que Ananda e os outros discĂpulos ainda sĂŁo assaltados pela raiva. Obrigado! Somos muito gratos!
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Obviamente, o homem não acreditou no que ouviu, ele se sentiu comovido e angustiado. Ele não conseguia explicar o que tinha acontecido. Ele foi acometido por um tremor por todo o corpo e seu suor molhou os lençóis onde dormiu. Em sua vida, nunca havia conhecido um homem com um carisma tão forte. O Buda modificou todos os seus pensamentos e todo o seu modo de viver e de agir.
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Na manhã seguinte, o homem voltou ao mestre e jogou-se aos seus pés. Então o Buda se voltou para Ananda:
â VocĂȘ viu? Esse homem voltou para me dizer algo. Esse gesto de tocar meus pĂ©s Ă© a maneira dele de me dizer algo que nĂŁo poderia ser explicado em palavras.
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O homem olhou para o Buda e disse:
â Perdoe-me pelo que fiz com vocĂȘ ontem.
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O mestre respondeu que nĂŁo havia nada para perdoĂĄ-lo e explicou-lhe:
â Como o fluxo do Ganges faz com que suas ĂĄguas nunca sejam as mesmas, entĂŁo nenhum homem Ă© o mesmo de antes. Eu nĂŁo sou a mesma pessoa com a qual vocĂȘ esteve ontem. E nem mesmo aquele que me cuspiu, estĂĄ agora aqui. NĂŁo vejo ninguĂ©m tĂŁo bravo quanto a ele. Agora vocĂȘ nĂŁo Ă© mais o mesmo homem de ontem, vocĂȘ nĂŁo estĂĄ fazendo nada comigo, entĂŁo nĂŁo hĂĄ nada de que eu possa te perdoar. As duas pessoas, o homem que cuspiu e o homem que recebeu o cuspe, jĂĄ nĂŁo estĂŁo mais aqui. EntĂŁo, agora vamos falar de outra coisa.
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"O Olho atravĂ©s do qual eu vejo Deus, Ă© o mesmo olho atravĂ©s do qual Deus me vĂȘ; meu olho e o olho de Deus sĂŁo um Ășnico olho, uma visĂŁo, um saber, um amor."
â Meister Eckhart
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âAtravĂ©s de nossos olhos, o universo estĂĄ vendo a si mesmo.
Através de nossos ouvidos, o universo estå ouvindo suas harmonias.
Somos as testemunhas por meio das quais o universo se torna consciente de sua glĂłria, de sua magnificĂȘnciaâ. Como Ă© possĂvel que um ser com joias tĂŁo sensĂveis como os olhos, instrumentos musicais tĂŁo encantados como os ouvidos e um arabesco de nervos tĂŁo fabuloso como o cĂ©rebro possa experimentar a si mesmo como algo menos que deus?â.
â Alan Watts
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Tentar expressar todo conteĂșdo da sua mente Ă© como tentar beber toda ĂĄgua do oceano com um garfo. PorĂ©m, Ă© fundamental que vocĂȘ tente e se torne cada vez mais capaz em comunicar a si mesmo, jĂĄ que a eloquĂȘncia verbal Ă© uma das maiores manifestaçÔes de inteligĂȘncia e habilidade social que podemos ter.
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A habilidade de usar a linguagem para expressar o que estĂĄ passando em sua mente atravĂ©s de sĂmbolos, sejam eles palavras, nĂșmeros ou sinais, Ă© tambĂ©m a capacidade de entender as outras pessoas. Os indivĂduos com esta inteligĂȘncia desenvolvida sĂŁo Ăłtimos oradores e comunicadores, alĂ©m de possuĂrem grande capacidade de aprendizado de idiomas e serem bom apaziguadores de conflito, jĂĄ que entender nossas prĂłprias intençÔes, motivaçÔes e desejos ajuda na capacidade de compreender outras pessoas em geral.
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Uma das maiores tarefas que todo ser humano deveria tomar para si Ă© desenvolver o interesse e a habilidade de saber quem se Ă©, o que vocĂȘ pode fazer, o que vocĂȘ quer fazer, como vocĂȘ reage Ă s coisas, quais as coisas deve evitar, e quais as coisas que gravitamos em volta. Somos atraĂdos para as pessoas que tĂȘm uma boa compreensĂŁo de si mesmas. Elas tendem a saber o que elas podem e nĂŁo podem fazer, saber para onde ir se precisarem de ajuda e onde nĂŁo ir em situaçÔes de crise. A comunicação, tanto interna quanto externa, Ă© a ferramenta mais poderosa do ser humano.
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đïž @O.Bodisatva
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O Discipulo pergunta a sua mestre:
"VocĂȘ que tocou a força, como Ă© sentir sua ausĂȘncia."
A Mestra Kreia responde:
"Ă como estar no topo de uma grande montanha, os ventos impetuosos sobre vocĂȘ e descobrir-se enterrado vivo, preso, desamparado e sozinho.
Ă saber o que vocĂȘ quer dizer e nunca achar as palavras.
Ă um coro substituĂdo pelo silencio,
Ouvir ensinamentos sem significado.
Ă como ter a energia da juventude, e entĂŁo sentir o manto dos anos cairem sobre vocĂȘ.
Ă descobrir-se fraco, frĂĄgil e algo facilmente descartĂĄvel.
Ă como ter uma pupila amada com quem vocĂȘ compartilhou tudo, sacrificou tudo,
E vĂȘ-la virar as costas pra vocĂȘ, esquecendo tudo que vocĂȘ foi."
O discipulo entĂŁo pergunta:
"VocĂȘ que tocou a força, como Ă© senti-la?"
Kreia responde:
"à como uma nuvem, uma névoa que se movimenta de criatura a criatura.
Colocada em ação por correntes e turbilhÔes de fluxo constante.
Ă o olho da tempestade, a paixĂŁo de todos os seres vivos transformada em energia,
Em um coro.
Ă a subida crescente no fim da vida,
a promessa de novos territĂłrios e sangue novo,
o chamado de novos mistérios na escuridão.
Sinta esse momento, enquanto durar.
Sinta a vida como ela Ă©,
Porque a matéria rude esvåi-se.
Mas vamos ficar em silĂȘncio, palavras e pensamentos sĂŁo distraçÔes.
Limpe o medo da sua mente."
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Para ver a animação deste diålogo da estória de Star Wars-Knights of Old Republica, visite o video abaixo:
"Sinta esse momento"
https://www.youtube.com/watch?v=GNqfv...
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"Quarentena real, mas liberdade mental,
Corpo no mundo dual, percepção multidimensional.
Sou matéria, corpo denso. Sou energia, corpo etéreo.
Um corpo feito de åtomos, outro feito de mistérios.
NĂŁo sou o corpo que possuo nem a face que tu vĂȘ.
Sou um espĂrito em evolução, assim como vocĂȘ."
đïž @bernardo.sommer
Se nĂŁo pode ir pra fora, vĂĄ pra dentro!
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Ouça a todos, siga a ninguém
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